Que ensinam: Como fazer delinquentes
1. Comece desde a Infância a dar ao seu filho tudo o que ele pedir. Assim, crescerá convencido de que o mundo inteiro lhe pertence.
2. Quando o seu filho disser palavrões, ria-se. Isto levá-lo-á a pensar que é engraçado e encorajá-lo-á a dizer outros ainda mais engraçados.
3. Não lhe dê nenhuma educação espiritual. Isso podia coartá-lo.
4. Nunca o repreenda pelo que faz de mal. Isso pode criar nele complexos de culpa. E, quando mais tarde o prenderem por algum delito, consolar-se-á a pensar que a sociedade está contra ele e que é vítima de uma perseguição.
5. Recolha tudo o que ele deixar pelo chão: livros, sapatos, jogos, roupa... apanhe tudo, poupe-lhe esse esforço. Assim, ele acreditará que todos estão ao seu serviço.
6. Deixe-o ler tudo quanto lhe caia nas mãos e deixe que ele veja todos os filmes possíveis, televisão, Internet...
7. Discuta com o seu cônjuge na presença do seu filho. Assim, não ficará surpreendido, nem lhe vai doer demasiado, no dia em que a família ficar desfeita para sempre.
8. Dê-lhe todo o dinheiro que ele queira gastar (ou que lhe possa dar) não vá ele suspeitar que é preciso trabalhar para ganhá-lo. Porquê deixar que ele, coitadinho, passe por sacrifícios?
9. Satisfaça sempre todos os seus desejos, apetites e prazeres. A mortificação, e a austeridade farão dele um frustrado.
10. Ponha-se sempre do lado dele, em qualquer conflito que tenha com familiares, vizinhos, professores. Pense sempre que todos eles não só têm preconceitos contra o seu filho, como também o tomaram de ponta.
Na minha paróquia, distribuem folhetos à saída da missa, com o objectivo de reflectir na mensagem que nos foi transmitida no decurso da Eucaristia (bem como a agenda da paróquia e outras informações). Este fim-de-semana, na página da "formação", vinha este texto, com o qual concordo integralmente (até conheço alguns casos que o comprovam) e, não pude deixar de o partilhar, dado que, cada vez mais, é esta a atitude que muitos pais, têm para com os filhos e, em muitos dos casos, pensam que estão certos. Por vezes, é preciso sermos pais "maus" (por muito que nos custe), para sermos bons pais.