Continuando...
Não devemos olhar a criança como o inimigo, pois não existem crianças más. Os seus comportamentos devem-se à educação e ao ambiente da criança, tanto em casa como no meio escolar, e à sociedade em geral. Pode ainda dever-se a traumas de infância, de gestação, e ainda a depressões mal curadas. Tal como os adultos,as crianças também entram em depressão, por falta de afecto, compreensão, de alguém que as ouça e que dê importância ao que pensam e sentem, ou até que prestem atenção a um desenho ou uma construção que fizeram.
É fundamental ter muita paciência e colocar-se no lugar da criança, para perceber o que é que a leva a agir de determinada forma, e mais uma vez, com amor e respeito, e uma grande capacidade de escutar, conseguimos abrir a porta do seu mundo para a entender e ajudar.
Atenção, há um erro muito comum, entre pais, avós, educadores..., trata-se do facto de se desautorizarem entre eles. Mesmo que não concordemos com a forma como alguém age à frente de uma a criança, quando esta tem um comportamento menos bom, devemos dar a nossa opinião sem que a criança ouça. Se a criança perceber que os adultos têm opiniões diferentes em relação ao que ela pode ou não fazer, vai confundi-la, acabando por não perceber quem é que manda, e acaba por faltar ao respeito e tenta ser ela a mandar.
A alimentação também se educa. Por essa razão, é extremamente importante incentivar e não obrigar a criança a comer os melhores alimentos. Ela não tem que gostar de tudo, nem nós gostamos, não é verdade? Apenas tem que perceber que certos alimentos são essenciais, para um crescimento forte e saudável. Há quem defenda que quando uma criança não quer comer a refeição, não se deve dar outra coisa para comer, mas sim esperar pela próxima refeição, ninguém morre por saltar uma refeição. Na alimentação, é fundamental ser muito firme.
Para lanchar, por exemplo no Jardim-de-Infância e na escola, bastam duas sandes, de preferência metade para o lanche da manhã, um iogurte e uma peça de fruta, caso a criança lanche de manhã e à tarde. As crianças não precisam, nem devem levar batatas fritas, chocolates, bolachas e gomas para comer na escola. Muitas vezes elas nem almoçam porque sabem que dentro de pouco tempo irão comer guloseimas. Além disso, as crianças que levam um lanche saudável, ficam tristes, ao olhar para o lanche dos colegas. É fundamental relembrar, que os hábitos alimentares do adulto foram adquiridos entre os três e os seis anos, daí a importância de incutir bons hábitos alimentares neste período.
Nunca se esqueçam que as crianças são pequenos seres, quero dizer baixinhos, mas por dentro são tão grandes como nós, apenas são mais frágeis e estão a passar por um processo de construção e aprendizagem.
Para terminar gostaria de referir que existem três tipos de pais:
· PERMISSIVOS – que permitem que os filhos façam tudo;
· AUTORITÁRIOS – que provocam o medo na criança;
· FIRMES – que impõem respeito.
Que tipo de pais são vocês?
Leia aqui a parte - I e a parte - II.
1 comentário:
Acho que sou uma mistura dos 3 :)
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