Mostrar mensagens com a etiqueta Opinião. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Opinião. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Educação, precisa-se!

Há cerca de dois meses, mais precisamente no dia 7 de Março, no fim da aula de desporto um colega do Diogo, empurrou-o e atirou-se para cima dele e mandou-lhe alguns murros nas pernas. Nada de muito anormal (infelizmente) nestas idades. 

Por outro lado, o Diogo (não é por ser meu filho), tem os seus defeitos, é super despassarado, mas é calmo, educado e não gosta de confusões. Por vezes não vai ao recreio, prefere ficar com a professora na sala a fazer desenhos, porque não gosta das brincadeiras brutas de alguns colegas. 

Isto para dizer, conforme mostrei aqui, que a parvoíce resultou numa lesão. Não foi grave, felizmente. Só precisou de umas massagens, uma pomada e de colocar uma ligadura que usou durante 5 dias. 
Não fui às urgências. Quando alguém, cá em casa, tem problemas de ossos ou músculos, vamos sempre ao Sr. F., o "endireita", a pessoa em quem mais confio à face da terra para cuidar dos nossos ossos e músculos. Ele tem um verdadeiro dom e coloca tudo no sítio.  Mas todos os serviços tem um preço, e eu tive de pagar. Mesmo assim, prefiro ir ao Sr. F., e pagar, do que usufruir gratuitamente do SNS, muito pouco eficaz (no que respeita a lesões  nos ossos e músculos). Não foi muito, mas quando se está desempregada, todos os cêntimos contam.

No dia seguinte, o Diogo mostrou a lesão à professora e relatou o sucedido. Nessa manhã, por razões que desconheço, a mãe desse menino, telefonou à Prof.ª e ela aproveitou para lhe informar do episódio do dia anterior. Disse ainda, que o Diogo teve de ir ao médico e que tinha o joelho ligado.

Hoje (desde que isso aconteceu), a mãe desse menino passou pela segunda vez por mim. E nunca teve o cuidado de me pedir desculpa  (nem ao Diogo) pela atitude do seu filho, nem perguntou se era preciso alguma coisa (foi preciso o Diogo ter ficado lesionado para eu vir a saber que era frequente ele empurrar o meu filho).

Se a senhora em questão fosse uma miúda na casa dos 20 (atenção: sem querer generalizar), pouco ou nada me espantava, a falta de educação e a indiferença, mas quando essa atitude parte de alguém que deve ser cerca de dez anos mais velha do que eu, espanta-me e muito!

E quando eu falo na casa dos 20, deve-se principalmente a muitas cenas que já presenciei nos parques infantis. O Diogo, praticamente só quer andar no baloiço. Se estamos sozinhos ele anda 15, 20 minutos ou mais, sem parar. Mas se chega alguém, ele já sabe que dá mais duas ou três voltas e sai para dar lugar à criança que acaba de chegar. Se há mais crianças no parque, ao fim de dois minutos faço sinal para ele sair, ele já sabe que tem de aguardar algum tempo, se o baloiço permanecer livre, tem luz verde para voltar a andar. 
Agora pergunto-vos, acham que fazem o mesmo ao meu filho? Fizeram! No máximo duas vezes, das muitas vezes que ele ficou especado a olhar para o baloiço. Ninguém se importa com ele. 
Houve um dia, ao fim de quase 15 minutos à espera, que duas  irmãs saíssem (e o pais a empurrar) começou a chorar, e nem assim os pais das crianças que estavam no baloiço (como se este fosse delas), se importaram. Eu não disse nada, não me compete educar os filhos dos outros, nem os respectivos pais. Viemos embora. 
Alertei o Diogo, para o facto de não poder fazer nada no que respeita aos filhos dos outros, e sublinhei o facto de que um parque não é feito apenas e só de baloiços e que situações e injustiças como estas irão acontecer vezes sem conta ao longo da sua vida.

Na escola, já estragaram material do Diogo (também é normal), partiram um compasso, uma régua e mais qualquer coisa, e eu comprei tudo de novo. 
Que eu tenha conhecimento, o Diogo apenas estragou uma borracha a um colega. Mas eu ensinei-o logo! Fui às compras, comprei uma borracha igual, pedi um recibo à parte, cheguei a casa e dei o recibo ao Diogo e disse-lhe: Vais ao teu mealheiro buscar o dinheiro que está aqui no talão. Ele entregou-me tudo certinho e eu perguntei-lhe: Sabes para que é que eu pedi esse dinheiro? E ele respondeu correctamente que era para pagar a borracha.
Gosto que ele tenha a capacidade para se colocar no lugar do outro e que seja responsável. Não é fácil, mas eu não desisto!

No meio disto tudo, apesar de estar a agir bem, de ter a consciência tranquila, sinto que estou a ser injusta para com ele. Estou a ensiná-lo a respeitar o próximo, mas ele não está a receber o mesmo exemplo da sociedade, só em casa. Só que isso é injusto, muito injusto!

Se as pessoas fossem educadas e tivessem a capacidade para se colocarem no lugar do outro,o mundo seria um lugar melhor e mais justo.

Desculpem o testamento, mas precisei de dizer isto, estava aqui entalado há muito.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O segredo para uma relação longa e feliz

22/28. Qual achas ser o segredo, para uma relação longa e feliz?

Ana
Amor, respeito, confiança, aceitar as diferenças. O diálogo é mais do que fundamental. 
Ter interesses em comum e respeitar os interesses do nosso parceiro. Olhar na mesma direcção, caminhar lado a lado e partilhar tudo. 
E não menos importante, o trabalho de equipa em casa é fundamental. Não acredito em casamentos em que a mulher passa a vida a trabalhar e o marido está no sofá ou sai com amigos (peço desculpa se feri susceptibilidades, não é essa a minha intenção, trata-se apenas a minha opinião), por exemplo. 
Quando um homem ama uma mulher, de certeza que quer estar o máximo de tempo com ela, e para isso tem de dividir as tarefas da casa, bem como cuidar dos filhos, para poderem passar tempo de qualidade juntos, como casal e como família. 
O meu marido não sabe fazer tudo em casa, mas sabe cuidar dos filhos como eu, vai às compras, sabe cozinhar, aspirar, lavar o chão, estender a roupa (tem muita vergonha e eu poupo-lhe a humilhação e evito que seja ele a ir para a varanda estender a roupa :D). Se fosse eu a fazer tudo em casa, ao fim de um dia de trabalho, ou dava em maluca, ou vivia numa espelunca, ou não tinha tempo para ele, nem para os filhos. 
Para mim a desculpa "não sabe fazer", não serve (se não sabe aprende, ninguém nasce ensinado). Não está habituado, habitua-se! Quando queremos algo arranjamos uma maneira de o fazer se não queremos, arranjamos uma desculpa. 

Evitar que a opinião de terceiros interfira na relação. Foram muitas as pessoas que de uma forma ou de outra não viram com bons olhos a nossa felicidade e tentaram afastar-nos, mas nós nunca deixámos. 
Houve até, mais que um colega do meu marido, que lhe sugeriu andar com outras e, convidaram-no para ir a certos locais para conhecer mulheres. Ele recusou e contou-me tudo
Eles (colegas) não conseguem entender como é que o meu marido está com a mesma "gaja" há tanto tempo. A resposta do meu marido é: "A diferença está aí, eu não estou com uma "gaja" estou com uma mulher e não preciso de estar ou conhecer outras porque tenho em casa o que preciso." É um amor o meu marido ♥
Também é muito importante, manter a chama acesa, com surpresas (não necessariamente presentes), fins-de-semana românticos, jantar fora sozinhos, cinema... ou seja fazer actividades juntos, aquelas  que mais gostam de fazer juntos, tal como, quando namoravam.

Miguel
Se eu soubesse qual é o segredo deixava de ser um segredo, porque eu contava a toda a gente para que pudessem ser tão felizes como eu.
Considero o diálogo, um dos principais pilares numa relação. É a melhor forma de conhecer bem a nossa companheira e de nos colocar à vontade perante ela, e vice-versa. 
O respeito é imprescindível. Respeitar, compreender e tolerar as suas ideias, os seus dias maus, o seu mau humor, pois nós também temos dias assim. Tem de haver interesses em comum, amor e carinho.
Acima de tudo, é preciso que cada um lute por ser feliz ao lado do outro, e em benefício do outro, ainda que as condições externas da relação sejam desfavoráveis, estou a falar de condições de ordem económica, familiar ou social. 
Quero dizer com isto, que é preciso investir continuamente na relação e querer que ela resulte para sempre.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Sabes Maria, o Pai Natal não existe

O meu filho ainda acredita no Pai Natal, ou melhor, está em vias de deixar de acreditar, tudo porque, o seu melhor amigo o faz acreditar que o velhinho das barbas brancas não existe. Além disso ainda exige que o Diogo prove a sua existência. 
 
Uma amiga partilhou esta história no Facebook e eu achei por bem partilhá-la aqui, para as mães que, tal como eu, acreditam que se há altura na vida em que podemos sonhar e fantasiar, é na Infância, e, na época do Natal é ainda mais mágico. Além disso, se querem uma prova "válida" para as crianças, esta serve perfeitamente. 

Curiosamente, vai muito de encontro ao que eu disse ao meu filho: "O Pai Natal existe enquanto acreditares nele, quando deixares de acreditar, deixarás de receber a prenda dele, recebes apenas as prendas da família. Além disso, sabes que o Pai Natal é a única pessoa que te dá sempre o que pedes. Não volto a insistir, nisto. Já sabes, se acreditares recebes, se não acreditares vais ter que te contentar com o presente dos pais, que será, como sempre, um livro." 

Francamente gostaria que ele ainda vivesse esta magia mais uns dois anos, pelo menos, altura em que terá uma certa maturidade para compactuar comigo e fazer com que a Sara também viva esta magia até à mesma idade.

Para mim, a visita do Pai Natal cá a casa, não tem nada a ver com consumismo nem com religião é algo de mágico que acontece nesta época. Contudo, pretendo que ele valorize esta quadra no seu verdadeiro sentido. Não sei se me faço entender, é como se fossem duas coisas distintas, mas que se realizam no mesmo dia e cada uma tem o seu valor.

Post agendado.

sábado, 30 de abril de 2011

Dia da mãe e 1º de Maio

Amanhã é um dia especial, é domingo, dia da mãe e dia do trabalhador. Contudo, nem todas as mães e trabalhadores, têm direito a celebrar esse dia. Porque outras mães, pais, filhos e trabalhadores, de folga, têm o hábito de ir às compras ao domingo.

Há profissionais, que inevitavelmente têm que trabalhar todos os dias, estou a falar das forças de segurança, saúde, etc... Mas, os funcionários das lojas, só trabalham aos domingos e feriados porque têm clientes.
Agora, e para homenagear principalmente as mães que trabalham aos fins de semana e feriados, vou tentar fundamentar a minha opinião. 

Ontem fui fazer as minhas compras semanais, embora, esta semana tenha ido todos os dias às compras porque a minha máquina de pão também avariou. Entretanto, perguntei à funcionária da charcutaria se iria trabalhar no domingo, e ela respondeu: "Sim, até isso nos tiram!" Sei que ela tem filhos e um deles no primeiro ano, tal como eu.
A sua resposta fez-me pensar que os valores da família e os direitos aquiridos não se têm em conta, quando os objectivos passam por ter lucros sem olhar a meios para os atingir.

Apesar de nunca ter concordado com esse hábito de fazer compras ao domingo, confesso que já as fiz por necessidade e por descuido, mas, tento sempre evitá-las e acreditem que me sinto mal com isso. Como ser humano que sou, também cometo erros, mas como procuro evoluir, isso passa por respeitar os outros.
Acho que para quem trabalha e tem filhos o fim-de-semana é uma benção. O sábado principalmente para limpar e organizar a casa e o domingo para o descanso e para o lazer.

Vamos imaginar...
Agora imaginem, que trabalham à semana, e têm o fim-de-semana por vossa conta. Imaginem que têm um ou mais filhos, e que um deles frequenta a escola. Imaginem que, de repente a vossa situação profissional dá uma volta e começam a trabalhar aos sábados, domingos e feriados.
Imaginem que trabalham um fim-de-semana completo e que têm dois dias de folga durante a semana. São dois dias na mesma, mas não são dias como os outros. Primeiro, porque não estiveram com os vossos filhos no fim-de-semana; segundo, têm que acordar cedo nos dias de folga para tratar dos filhos e levá-los à escola. Acaba por ser uma folga com rotinas e obrigações. Eu pergunto, que qualidade de vida têm essas mães? Não passam o devido tempo em família, não têm tempo para descansar. Como é que elas podem estar bem, para darem o seu máximo como mães, esposas e profissionais?
Com todo o meu respeito e admiração por elas, decidi ontem, que nunca mais farei compras aos domingos e feriados. Tenho que me organizar melhor e se faltar alguma coisa, problema meu. Com vontade e determinação tudo se consegue.
Já trabalhei nesses dias, todos os domingos e feriados, há alguns anos, quando era animadora de rádio e, não gostei, o meu marido também não, mas nessa altura não tinha filhos.

Há países, nomeadamente a Suiça onde as lojas estão fechadas ao Domingo, e as pessoas têm que se organizar e sobrevivem.

Por isso o meu desejo para amanhã, é que as lojas, principalmente as grandes superfícies, estejam vazias e dêem prejuízo, para que, de uma vez por todas, passem a respeitar os trabalhadores, principalmente, no seu dia e as mães, para que possam desfrutar da sua família.

E vocês, o que pensam fazer?

Festas de aniversário na Escola

Actualmente, é muito comum, as crianças levarem um bolo para a escola, no dia do seu aniversário, para comemorar com os colegas e professores. Até aqui, acho que está muito bem.

No entanto, nos últimos anos, houve evolução, na minha opinião para pior. Para além do bolo, levam também sumos, copos de plástico e uma lembrança. 99,9% das ditas lembranças, são saquinhos com balões, gomas, chocolates, rebuçados e c.ª, para cada um dos seus colegas.
Tinha que falar deste assunto, pois não consigo concordar e, passo a explicar porquê:

Factor saúde: Parece um saquinho inofensivo, mas se tivermos em conta que há jardins com duas salas com 25 crianças cada, e que cada uma das crianças que festeja o seu aniversário, no período lectivo, cerca de 90%, levar o dito saquinho, imaginem quantas vezes por ano as crianças comem essas guloseimas? Sem esquecer o bolo, os sumos, as guloseimas que os pais, tios e avós lhes dão, mais as festas de aniversário de amigos e familiares, Páscoa, Natal, etc... Ainda acham pouco? Conheço casos de crianças que devoram chicletes e rebuçados todos os dias, várias vezes, e que têm os dentes num estado miserável. Tenho pena dessas crianças, pois amá-las e educá-las não passa por satisfazer-lhes todas as vontades, nem compensá-las com doces se se portarem bem, mas sim cuidar bem delas e protegê-las.


Factor económico: Nem todos os pais têm disponibilidade financeira para comprar as guloseimas e fazer os ditos sacos, como os que o filho trouxe para casa  dos respectivos colegas. Muitos sentem-se obrigados, e fazem-no com grande dificuldade.

3º Factor ambiental: Faça esta experiência, pode ser um exercício mental, guarde todos os invólucros que o seu filho traz para casa durante o ano lectivo e depois multiplique pelo número de crianças da escola do seu filho. É muito lixo, não é? Mas provavelmente, não contabilizou os copos de plástico e as embalagens dos sumos. É completamente desnecessário levar copos de plástico descartáveis. Além disso, são copos muito leves que as crianças mais pequenas têm tendência para verter e rebentar facilmente. Se na escola do seu filho fornecem almoço, têm que haver lá copos. Se tiver dúvidas, informe-se com a professora do seu filho.

Se realmente tem disponibilidade financeira, e vontade de oferecer uma lembrança, marque a diferença. Ofereça um presente à escola. O seu filho, os colegas, professores e o ambiente agradecem. Nem todas as escolas têm Associação de pais, e a verba do Ministério da Educação é insuficiente para comprar material, livros e brinquedos.

Para não alongar muito este Post, farei outro com sugestões de ofertas.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...